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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Glorificação da barbárie

Esses dias eu li num artigo onde não me lembro mais sobre o filme Tropa de Elite.  Nele falava  da vergonha que o Wagner Moura tem de ter feito esses filmes (foram dois). Porque o tiro saiu pela culatra, com perdão do trocadilho: ele esperava que fosse gerar uma revolta da sociedade diante de tanta violência na tela, mas não. O público aplaudiu de pé a guerra e a brutalidade. Aliás, nem sei se essa informação sobre a vergonha do ator é verdadeira, mas me deixou pensando caso seja. Não estou aqui defendendo bandido nem dizendo que a polícia é santa, pois as duas afirmativas estão erradas. Estou apenas tentando refletir sobre o resultado totalmente contrário ao que se esperava de um filme como esse. Ao que parece, aconteceu uma glorificação da barbárie que acontece dos dois lados dessa moeda chamada relação entre a polícia de elite e o poder paralelo que governa as favelas. Favelas sim, porque acho comunidade um termo construído para amenizar a realidade que se vive ali, já que o poder