Não votei em Dilma
Já fui petista roxa. Vermelha. Laranja. Hoje não mais.
E não é por decepção, porque não coloco a minha fé na humanidade neste nível. Não mais.
Já fiz campanha de rua, já coloquei placa em casa. Votei em Lula duas vezes.
Não me arrependo. Isso mesmo. Not at all.
Mas simplesmente hoje enxergo alguns horizontes diferentes do que antes. Acho saudável o poder mudar de mãos. Uma democracia só tem sentido se tiver o sopro das mudanças.
Não votei em Dilma. Aliás, nunca votei nela.
Mas continuo partidária de iniciativas como os programas de transferência de renda que, aliás, quem foi arauto por essas bandas foi o Eduardo Suplicy, um dos políticos que admiro. Os programas que de alguma maneira defendem os trabalhadores da terra também me fazem acreditar que o país olha pros mais pobres e trabalhadores.
O fato de pessoas de origem mais humilde terem incentivos pra mudar de vida me deixa mais feliz como cidadã. Acompanho o Bolsa Família desde sua estréia e sei dos inúmeros benefícios que ele trouxe. E concordo que o maior malefício seja ele ser usado como moeda eleitoreira. E que tem os malandros e as mulheres que querem reproduzir pra viver de renda. Mas isso não acontece apenas no Brasil. Nos EUA já vai pra quinta geração que vive na vagabundagem com auxílio do governo, por exemplo. Não sou ingênua nem vivo no país das maravilhas. Mas sou assistente social e sei do que estou falando. Minha própria família teve a conquista da casa própria no governo lulista. Por isso sou grata. Poderia ser outro? Claro que poderia. Não sou lulete. Mas foi no governo de Lula, principalmente no primeiro governo, que os ideais republicanos vigoraram a todo vapor. Sou feliz por ter feito parte dessa história.
Mas sei que o poder e o capital, o dinheiro mesmo, são capazes de nos embaçar o juízo e nos apodrecer. Foi assim com o PSDB, foi assim com o PT. O PMBD, então, ajudou a sedimentar a corrupção por essas bandas brasilis. Quem ganhar, sempre tem o apoio do PMDB, um partido que não tem vergonhá na cara. Mas não estou aqui pra falar de partido.
A internet nos deu a visibilidade em tempo real que é boa, mas é a maior fábrica de mentira e mesquinharia tb. Procuro ficar atenta, filtrar, acompanhar, ver a fonte. Claro que nem sempre isso é possível. Mas não fico medindo nada pela mídia veja-globo-folha-estadão. Vou procurar outras fontes também.
O Brasil clama por mudanças. Que elas venham. Mas que não atropelem os mais necessitados. Esses precisam de assistência sim, e incentivo.
Eu espero que meu voto tenham servido pra algo. Serviu sim. Pra movimentar a democracia. Essa sim, precisa sempre de uma sacudida. E acho que independente do resultado, a luta tá sendo boa pro Brasil.
E vambora que a vida não espera.
Quem sabe faz a hora. Faça os acontecer.
E não é por decepção, porque não coloco a minha fé na humanidade neste nível. Não mais.
Já fiz campanha de rua, já coloquei placa em casa. Votei em Lula duas vezes.
Não me arrependo. Isso mesmo. Not at all.
Mas simplesmente hoje enxergo alguns horizontes diferentes do que antes. Acho saudável o poder mudar de mãos. Uma democracia só tem sentido se tiver o sopro das mudanças.
Não votei em Dilma. Aliás, nunca votei nela.
Mas continuo partidária de iniciativas como os programas de transferência de renda que, aliás, quem foi arauto por essas bandas foi o Eduardo Suplicy, um dos políticos que admiro. Os programas que de alguma maneira defendem os trabalhadores da terra também me fazem acreditar que o país olha pros mais pobres e trabalhadores.
O fato de pessoas de origem mais humilde terem incentivos pra mudar de vida me deixa mais feliz como cidadã. Acompanho o Bolsa Família desde sua estréia e sei dos inúmeros benefícios que ele trouxe. E concordo que o maior malefício seja ele ser usado como moeda eleitoreira. E que tem os malandros e as mulheres que querem reproduzir pra viver de renda. Mas isso não acontece apenas no Brasil. Nos EUA já vai pra quinta geração que vive na vagabundagem com auxílio do governo, por exemplo. Não sou ingênua nem vivo no país das maravilhas. Mas sou assistente social e sei do que estou falando. Minha própria família teve a conquista da casa própria no governo lulista. Por isso sou grata. Poderia ser outro? Claro que poderia. Não sou lulete. Mas foi no governo de Lula, principalmente no primeiro governo, que os ideais republicanos vigoraram a todo vapor. Sou feliz por ter feito parte dessa história.
Mas sei que o poder e o capital, o dinheiro mesmo, são capazes de nos embaçar o juízo e nos apodrecer. Foi assim com o PSDB, foi assim com o PT. O PMBD, então, ajudou a sedimentar a corrupção por essas bandas brasilis. Quem ganhar, sempre tem o apoio do PMDB, um partido que não tem vergonhá na cara. Mas não estou aqui pra falar de partido.
A internet nos deu a visibilidade em tempo real que é boa, mas é a maior fábrica de mentira e mesquinharia tb. Procuro ficar atenta, filtrar, acompanhar, ver a fonte. Claro que nem sempre isso é possível. Mas não fico medindo nada pela mídia veja-globo-folha-estadão. Vou procurar outras fontes também.
O Brasil clama por mudanças. Que elas venham. Mas que não atropelem os mais necessitados. Esses precisam de assistência sim, e incentivo.
Eu espero que meu voto tenham servido pra algo. Serviu sim. Pra movimentar a democracia. Essa sim, precisa sempre de uma sacudida. E acho que independente do resultado, a luta tá sendo boa pro Brasil.
E vambora que a vida não espera.
Quem sabe faz a hora. Faça os acontecer.
Comentários
Também não votei na Dilma, óbvio.
Conhecendo minha posição nestes últimos meses, adivinha em quem votei? rsssbjs cariocas
Beijo, boa semana e sucesso nos resultados do estudo.