Brasil: cordialidade, luta de classes e democracia
Penso que a falseada cordialidade amplamente pregada no Brasil está sendo posta à prova e desmontada. O que estamos presenciando é a luta de classes em estado brutal. Por mais educados que tentemos ser, todos temos posições a ser defendidas e lados a ser seguidos. Ninguém é neutro nessa História que estamos vivendo em tempo real. Por isso que se torna tão surreal. De tão real que é.
E por isso os xingamentos nos assustam. Porque fomos docilizados historicamente como povo e vemos tudo como afronta.
Mas, luta é, por si só, bruta. É feroz. É insana. Foi assim no início do capitalismo e a cada crise que o sistema enfrenta. E estamos desde 2008 no meio desse furacão mundial. O vento veio com força e chegou aqui.
Um país estratégico como o Brasil não ia passar incólume por isso. O mundo hoje passa por uma ofensiva conservadora. Na Europa estão queimando refugiados, nos EUA um extremo conservador pode virar presidente e, claro, a América Latina (com orgulho!) está na roda. Fatos históricos aliados a erros dos governantes progressistas, misturados a um processo de combustão midiática que potencializa o ódio de todos os lados nos deixou numa situação grave e decisiva. Por isso, é hora de colocar as ideias no lugar e lutar.
Não estou a incitar o ódio nem algo parecido. Estou falando da natureza da luta. Não se luta com imparcialidade. Não se luta de fato sem lutar.
Estou muito mexida esses dias assim como todos estão. E vejo em jogo um modelo de Estado muito mais do que o discurso do combate à corrupção que quer fazer uma cortina de fumaça no real: estamos aqui falando da luta de classes no Brasil. Um país que precisa, como nunca, passar por um processo de amadurecimento democrático para não descambar para algo que faça sangrar ainda mais a fatia mais desprotegida da população: negros, pobres, indígenas. Nesse momento é preciso esquecer o egoísmo e pensar no coletivo. De verdade. Porque podemos perder a oportunidade que a História está nos dando. A democracia precisa crescer e seguir.
E por isso os xingamentos nos assustam. Porque fomos docilizados historicamente como povo e vemos tudo como afronta.
Mas, luta é, por si só, bruta. É feroz. É insana. Foi assim no início do capitalismo e a cada crise que o sistema enfrenta. E estamos desde 2008 no meio desse furacão mundial. O vento veio com força e chegou aqui.
Um país estratégico como o Brasil não ia passar incólume por isso. O mundo hoje passa por uma ofensiva conservadora. Na Europa estão queimando refugiados, nos EUA um extremo conservador pode virar presidente e, claro, a América Latina (com orgulho!) está na roda. Fatos históricos aliados a erros dos governantes progressistas, misturados a um processo de combustão midiática que potencializa o ódio de todos os lados nos deixou numa situação grave e decisiva. Por isso, é hora de colocar as ideias no lugar e lutar.
Não estou a incitar o ódio nem algo parecido. Estou falando da natureza da luta. Não se luta com imparcialidade. Não se luta de fato sem lutar.
Estou muito mexida esses dias assim como todos estão. E vejo em jogo um modelo de Estado muito mais do que o discurso do combate à corrupção que quer fazer uma cortina de fumaça no real: estamos aqui falando da luta de classes no Brasil. Um país que precisa, como nunca, passar por um processo de amadurecimento democrático para não descambar para algo que faça sangrar ainda mais a fatia mais desprotegida da população: negros, pobres, indígenas. Nesse momento é preciso esquecer o egoísmo e pensar no coletivo. De verdade. Porque podemos perder a oportunidade que a História está nos dando. A democracia precisa crescer e seguir.
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